domingo, 29 de abril de 2012

Keep Calm and Be Happy

Imagem: Bia Donelli


Keep Calm and Carry On, aalgo com "Fique calmo e vá em frente", foi um pôster motivacional  produzido pelo governo britânico em 1939, início da II Guerra Mundial, para ser usado somente se o nazismo conseguisse invadir a Grâ-Bretanha. 2,5 milhões de pôsteres foram impressos e nunca foram usados, pois não houve a invasão. Foram mandados para a reciclagem e, dizem, só sobraram dois. Em 2000, uma cópia do cartaz foi redescoberta na Barter Books, um sebo na cidade de Alnwick, na Inglaterra. Como o Copyright de peças artísticas criadas pelo governo britânico expira depois de 50 anos, a imagem está agora no domínio público e começou a ser reproduzido por diversas empresas ao redor do mundo, levando o espírito da força e da unidade britânica por toda a parte do globo.  

Aqui está o cartaz original:



Imagem: http://www.keepcalm-o-matic.co.uk

A história do cartaz está na Zero Hora de hoje, domingo, 29/04/12. A matéria nos traz dois sites e, em um deles, podemos criar a nossa própria versão do pôster famoso. Eu fui lá conferir e o resultado está ali em cima. Adorei. Inclusive você se registra no site e se torna o autor deste cartaz. Não é o máximo?

Olhem os sites:

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A mãe ideal

Imagem: Bia Donelli
As propagandas para o dia das mães já estão no ar e o apelo consumista, nem se fala. O fato é que o dia das mães está aí e é inevitável não falar dela- a mãe. 
Gente, quem disse que ser mãe é padecer no paraíso? Deve ser parente da Amélia (aquela que era mulher de verdade). Vamos combinar que a gente padece e muito. Quando vejo uma amiga grávida sempre comento: "Aproveita enquanto ele(o bebê) está aí dentro, pois depois que sair.....minha filha, nunca mais terás sossego na vida. Primeiro é aquele trabalho braçal todo: dar de mamar, fazer arrotar, trocar a fralda, fazer dormir, arrumar a bagunça e quando pensa em descansar, a criança acorda e começa tudo de novo. De três em três horas...um paraíso...só se for de olheiras. Aí começa a caminhar e não se tem mais sossego, a gente se torna a sombra da criaturinha. Temos que estar um passo à frente e, mesmo assim, eles conseguem nos driblar e aprontar alguma. Aí, saímos desesperadas rumo ao hospital com uma testa sangrando, um milho de pipoca no nariz ou o ancinho atravessado no pé. Paraíso!
Depois vem a escolinha, o colégio, os coleguinhas, briguinha com os coleguinhas, o segundo grau, a insegurança da adolescência (nem vou falar da adolescência, que merece um post só para isso),,os conflitos de opiniões, o choque de gerações(inevitável) e a maturidade (será?), onde acham que sabem mais do que a gente da vida. Vê se pode!!!

Não, não vão pensar que eu não gosto de ser mãe. Pelo contrário, é tudo que sempre quis. Mas não aguento essa estória de "paraíso". É muito difícil ser mãe. Filho não vem com manual de instruções e cada dia é uma surpresa, o mundo muda muito e as tuas referências já estão ultrapassadas. As gerações de hoje estão tão independentes, que tu fica pensando: "cadê a criança que tava aqui?".

Não fica aquela sensação de que poderia ter sido uma mãe melhor? Que teria feito diferente se fosse hoje?

Um dia, li um artigo da jornalista e escritora Danuza Leão em uma revista e guardei pois me tocou fundo. Talvez por eu ser exatamente o contrário do que ela fala ali e, recentemente, lendo uma entrevista dela no jornal, fui buscar a página arrancada da revista e reli. Pensei em como eu gostaria de ter aquele desprendimento e de me controlar para não ser aquela mãe que cobra e sufoca, pois, talvez, seja esse o nosso erro e eles, os filhos, queiram uma mãe mais solta, mais feliz, mais preocupada com ela e não com eles, mas presente quando eles chamam.

Abaixo, reproduzo o artigo:

"Ah, ser mãe é difícil; não existe filho que não tenha dito um dia - ou pelo menos pensado - "não agüento minha mãe", e o pior: com toda razão. Há coisas a ser evitadas para que eles nos odeiem o menos possível.
Toda mãe tem vontade de telefonar para o filho pelo menos duas vezes por dia. Meu conselho: não telefone. Deixe seu filho em paz, mas esteja sempre à disposição, a qualquer hora do dia ou da noite, para ouvi-lo reclamar do trabalho, da mulher, do filho que ele descobriu fumando um cigarro ou coisas do gênero. Quando ele disser que vai viajar, não pergunte jamais - jamais - o dia em que voltará. Se não resistiu e perguntou, não telefone para ele no dia da chegada, antes de ele ligar, ou corre o risco de ser vítima de alguma atrocidade, e todas somos; ou não?
A mãe ideal é aquela que não dá palpite sobre nada, a não ser quando consultada e, mesmo assim, tomando o maior cuidado com o que vai falar. Se ele se queixar da mulher, não aproveite para dizer tudo que está atravessado na sua garganta desde o dia em que ele te abandonou por ela. Ouça tudo, mas fique muda, porque eles vão fazer as pazes e vai sobrar para quem?
Não tente seduzir seu filho com propostas do tipo: "Domingo vou fazer aquele cozido que você adora, quer vir almoçar?" Se quiser ser mesmo uma mãe maravilhosa, mande levar na casa dele aquele bolo de laranja feito no tabuleiro, com cobertura de açúcar e limão, mas não telefone para saber se ele gostou. Quando ele ligar - se ligar - para dizer que adorou, não peça o tabuleiro de volta; esse, nunca mais.
Tem hora pra tudo na vida, inclusive - e principalmente - para mãe. Dê um tempo: ninguém suporta ser tão fundamental à felicidade do outro, como as mães costumam deixar claro. É verdade, mas nem todas as verdades precisam ser ditas. 
Quer saber o que é uma mãe confortável? É aquela que tem vida própria: ou joga pôquer e ninguém vai tirá-la da rodinha de sábado, ou tem um namorado que não vai deixar, nem morta, para cuidar dos netos, ou tem um gato que não pode ficar sozinho. É claro que ele vai reclamar que não conta com você para nada; vai ser acusada de ser egoísta, mas, se pudesse escolher entre uma mãe que sufoca e a que vive e deixa viver, sabe qual ia preferir? Pois é isso mesmo. Goste dele mais do que tudo neste mundo, mas não diga nada. E não fique triste ao constatar que ele se importa mais com seus próprios filhos do que com você: a vida é assim, e o amor de cima para baixo - de mãe para filho - é muito maior do que aquele de baixo para cima - de filho para mãe.
Ele também vai ficar triste quando perceber um dia, já avô, que seus filhos gostam muito mais dos seus próprios filhos do que dele, o que é natural. E isso não é bom nem ruim, nem justo nem injusto: apenas é....."

Eu ainda não consegui, mas busco o aprimoramento e o equilíbrio enquanto continuo me preocupando, ligando e pedindo o tabuleiro de volta.

quinta-feira, 5 de abril de 2012





Vamos combinar: é uma data doce, não adianta, Páscoa é sinônimo de chocolate.
Eu sei que tem vários significados: o ovo, o coelho, a colomba, o sírio e por aí vai.
Mas o que eu mais gosto é mesmo do chocolate, não serei hipócrita. Chocólatra assumida, só me resta esperar pelos ovinhos.

Por isso, resolvi falar sobre o significado do chocolate na Páscoa. Achou que não tinha nada a ver? Que era só apelo comercial? Nananinanão

Pois o chocolate era o alimento dos deuses gregos e era chamado de "Theobroma".
Os Mais e os Astecas o consideravam sagrado assim como o ouro e foi usado até mesmo como moeda.
Na Europa era consumido como bebida e que além dos poderes afrodisíacos (ui), dava poder e vigor aos que bebiam, motivo pelo qual era reservado aos governantes e soldados.
No século 20, criaram-se os bombons e ovos de Páscoa para difundí-lo no mundo inteiro.

Mas, envolvida nesse clima de coelhinho, achei uma cantiga de coelhinho, lembra? A gente nem ouve mais, né? Então, enquanto ouvimos a musiquinha, aproveito para deseja a todos uma M A R A V I L H O S A  Páscoa, cheia de muito amor e harmonia com todos aqueles que amamos.

Clique aqui para ouvir 

Eu adoro os chocolates da Nestlé, quem sabe você se inspira?

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Original de Fábrica



Ainda falando em música, olha que ideia bacana:

O melhor do Rock and Roll e suas vertentes, histórias inimagináveis e notícias do mundo da música

Tudo isso com um toque de humor, sarcasmo e poesia

Quartas e sextas feiras, a partir das 20 horas, só na Web

Programa Original de Fábrica com Luciano Almeida na Rádio Web Barra Viva

Acesse http://www.barraviva.com.br/radio


Fica a dica!