sábado, 1 de junho de 2013

Minha lista de fotógrafos

Quando fiz o whorkshop com o Claudio Edinger, uma das coisas que ele nos falou é de que devíamos ter uma lista de fotógrafos que nos inspiram, com os quais nos identificamos, que são referência em fotografia e que estudássemos sobre eles. Eu tinha alguns nomes, como  Steve McCurry, de quem já falei  aqui no blog, mas uma lista eu não tinha.

É inevitável não ouvir sobre fotógrafos em todos os cursos que venho fazendo e alguns me chamam a atenção e, aos poucos, vou entrando nesse universo.

 
Logo, o segundo nome da minha lista é SEBASTIÃO SALGADO, fotógrafo brasileiro, nascido em Minas Gerais, com formação em Economia, exilado na França, descobriu a fotografia aos 30 anos quando retratou a situação econômica dos lugares pelos quais passava a serviço.



O trabalho de Sebastião Salgado é fortemente influenciado pela técnica do ”momento decisivo”, empregada pelo fotógrafo Francês Henri Cartier Bresson. Esta técnica consiste em fotos diretas, disparadas no momento crucial a ser retratado pelo artista. Desta forma, o fotógrafo procura transmitir em um “shot” todo o drama e impacto da situação observada. 
Além do mais, observa-se que todo o trabalho de Salgado é realizado em preto e branco. A ausência de cor significa ausência de informação, isto é, o foco está na clareza da situação retratada. O autor da foto deseja que aquele que a observa concentre-se na situação em si, e não em um ou mais elementos da mesma, o que interessa é o contexto, o impacto do momento retratado.  
Além disso, na fotos de Sebastião Salgado, a ausência de cor enfatiza o drama da situação retratada, a dor e o desespero. É como se o mundo perdesse a cor, a vida, a alegria, já que Salgado utiliza sua fotografia como ferramenta de denúncia da pobreza, violência, guerra e fome em regiões miseráveis do mundo.
 
Vamos ver algumas fotos?
 





 

A dramaticidade, o mistério e o realismo dessas imagens traduzidos pelo preto e branco e contra luz me seduziram. É preciso muita sensibilidade e um olhar especial para poder produzir imagens como essas.
O fato é que a fotografia mudou a maneira de Salgado enxergar o mundo, a ponto de voltar à fazenda em que nasceu e replantar mais de 2 milhões de plantas nativas naquela área devastada e acabou por criar o Instituto Terra, onde suas principais ações envolvem a restauração, produção de mudas de Mata Atlântica, extensão ambiental, educação ambiental e pesquisa científica aplicada.
 
Atualmente, está acontecendo uma exposição no Jardim Botânico no Rio de Janeiro, com 245 fotos do seu livro Genesis, resultado de oito anos de trabalho onde o fotógrafo reúne imagens de lugares do planeta continuam como no início dos tempos.
 
Quer saber mais sobre ´de Sebastião Salgado? Assista à palestra, onde  ele conta uma história profundamente pessoal da arte que quase o matou, e apresenta imagens espetaculares de seu trabalho mais recente, Genesis, que documenta um mundo de pessoas e lugares esquecidos, através desse link:
 
http://on.ted.com/Salgado

Vamos torcer para que essa exposição venha para o Sul para que possamos apreciar de perto essas belas imagens. Enquanto isso, fiquemos com a capa do seu livro:




Fontes:

http://www.eca.usp.br/nucleos/cms/index.php?option=com_content&view=article&id=67:sebas
http://on.ted.com/Salgado
http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/1244957-veja-imagens-de-genesis-novo-livro-de-sebastiao-salgado.shtml
www.institutoterra.org


domingo, 5 de maio de 2013

O MEU Descobrimento da Roda




        Continuando a minha saga de aprender, estudar, conhecer, absorver tudo que puder sobre essa arte maravilhosa que é a fotografia, iniciei mais um curso. Desta vez foi na escola de imagem Câmera Viajante. O curso é de fotografia digital e acontece em 3 módulos. Como já fiz alguns cursos para iniciantes, esse primeiro módulo, ministrado pela fotógrafa Vera Carlotto, serviu para fixar alguns conhecimentos, mas a gente sempre aprende mais, sempre descobre alguma coisa que ainda não tinha sido bem abordada ou passou batido. E assim foi com a COMPENSAÇÃO DE EXPOSIÇÃO. Parece que descobri a roda de tão deslumbrada que fiquei, pois é a solução para muitos problemas e a gente pode resolver na hora de tirar a foto e não precisa corrigir depois.

      




Nessa primeira foto, não há correção, foi batida com a luz normal. Com o recurso da compensação, podemos aumentar ou diminuir a exposição, proporcionando o efeito que desejamos. 







Como eu queria evidenciar a luz que incidia na árvore, diminuí a exposição, escurecendo a foto e evidenciando o feixe de luz. Entenderam?


 

 
         E o dia passou voando entre a teoria e a prática na praça da caixa D'Água do DMAE no bairro Moinhos de Ventos, em Porto Alegre.
                                                 



         Até fiz um pequeno ensaio:










Estou ansiosíssima pelo próximo módulo.
Para quem estiver interessado, a escola oferece diversos cursos, além deste. Confira pelo site
www.cameraviajante.com.br



 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Macro


 Adorei a aula de macro da Eliane Heuser,

Conhece essa flor? Sim, é aquela que a gente sopra e voam um monte de pluminhas.



A gente aproxima a câmera e.....olha a pluminha aí, mais de perto


 
 


Um pouco mais....
 
 
 
 
......Mais perto ainda e a gente vê o detalhe, do detalhe, do detalhe
 
 
 
 
 
 
 
 
A Eliane Heuser é especialista em fotos macro. Confira no link:  
 
 
 
 
 


domingo, 21 de abril de 2013

Profundidade de Campo


 Iniciei mais um curso. Desta vez trata-se do curso da fotógrafa Eliane Heuser, Natureza em Foco.
 
Um dos tópicos, talvez o que mais gostei, foi sobre profundidade de campo que, em resumo é a área da fotografia que ficará nítida, focada e o restante desfocado.
 
Ao lado o exercício prático onde fotografamos o tema com a distância focal normal, ou seja, a que vemos de verdade......






.....e em seguida, utilizando o zoom, com o diafragma todo aberto, desfocando o fundo.
Percebe-se que o foco está nas canequinhas, o fundo não se define, ao contrário da anterior onde toda a cena está definida.



 
 
 
Resultado da aula: aplicando o conhecimento absorvido

 
Semana que vem tem mais!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fotografia, Workshop e Chocolate

Faz tempo, eu sei.
Setembro foi a última vez.
Posso dizer que foi falta de tempo, mas tempo a gente sempre acha, não é?
 
Não sei dizer o que houve, mas fui adiando e quando vi se passaram seis meses até que fui despertada pelo Canela Foto Workshops no último fim de semana.
 
Foi a 11ª edição desse encontro que pretende erguer o Instituto de Fotografia e Artes Visuais de Canela/RS que conta com a presidência de Eduardo Bueno, o Peninha.
 
Foram muitas palestras e alguns workshops, dentre os quais, o do fotógrafo Claudio Edinger que eu participei e foi decisivo para a minha retomada. Foi um divisor de águas. Me reposicionei diante da fotografia e de como quero fotografar daqui para frente.



Edinger insiste de que para ser um bom fotógrafo é preciso muita pesquisa, produção e edição. E para isso, é preciso muito estudo, persistência, dedicação, pos como ele mesmo diz:
"A gente não vê as coisas como eles são, a gente vê as coisas como a gente é." e " não dá para colocar para fora o que a gente não tem dentro."
 
 
Portanto, não me resta alternativa senão estudar, estudar e estudar, ah, e treinar muito, apurar o olhar, buscar a minha identidade na fotografia, a minha trilha, ou como Edinger diz: "... o negócio do troço da coisa...".

Algumas fotos de Canela:


Claudio Edinger
 
 
Turma em momento "leitura de portfólio". A fotógrafa Eliane Heuser registrando tudo
 
Palestra do Fotógrafo da National Geographic  Rodrigo Baleia
 


Fotógrafo Zé Paiva, autografando meu livro



Ruínas do Cassino em Canela onde será erguido o Instituto de Fotografia


Ok, não é workshop, mas ninguém é de ferro, né?



Alguns sites interessantes:


 
 
 
 


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ILUMINE A IMAGEM

Na minha trilha de aprendizagem, participei de uma mini oficina de fotografia de viagem com Francisco Marshall, professor de história, que fez uma análise das relações entre história da pintura e fotografia. Foi interessante "linkar" a fotografia à pintura. Os princípios são os mesmos. Adorei.
 
E adivinhem do que ele mais falou? Isso mesmo, sobre a luz. A importância da orientação adequada. Ele usou uma expressão que parafraseio:
"A fotografia é a luz impressa"
 
Nunca tinha pensado na luz assim.
 
Bom, com toda aquela chuva chuva que caiu e o ciclone que andou por aqui, é óbvio que iria faltar luz e...............faltou. Sem ter opções televisivas, fui jogar uma partida de canastra com meu marido à luz de velas. Eu falei "luz"? Não deixa de ser, não é?  Mais experimentei com a máquina do que joguei e pus em prática a técnica de pintura de retratos. Olhem só:
 
 
 
O ponto de luz está à esquerda de quem vê a foto e o personagem a ser retratado, no caso, meu marido, está olhando de frente para a câmera.
 
Observem na foto abaixo, com a mesma luz, mas um outro ângulo e a foto parece mais suave, menos agressiva. 
 
 
Entenderam?
A qualidade das fotos não é muito boa, pois estou testando, aprendendo, mas servem para passar a ideia de retrato, posição e foco de luz. Uma brincadeira.
Brinquem também, experimentem, ousem.
 
Fotografar é ousar.
 
 
A propósito: ganhei a canastra.
 
 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Procure a luz

       Dia 1º de setembro participei de um evento da Nilon School em Porto Alegre, uma  palestra sobre “Introdução à fotografia digital”,  conduzida pelo fotógrafo William Silveira, que abordou conceitos básicos da fotografia, deu dicas e exemplos, além de responder às dúvidas dos participantes. Nem preciso dizer que eu parecia uma esponja, absorvendo cada palavra, cada dica.  E o que ficou evidente é o fato de que a matéria prima da fotografia é a luz.
 
Então, vamos falar dela, a Luz:
Não existe luz boa ou ruim desde que saibamos usá-la adequadamente, dependendo do efeito que queremos obter ou da proposta da fotografia.
 
     Temos luzes suaves e luzes duras. As suaves provêm de fontes grandes e as duras de fontes pequenas. O sol, por exemplo, é uma fonte pequena e produz uma luz dura, com sombra bem marcada e escura. Quando o céu está nublado, as nuvens fazem o papel de difusores, tornando a fonte de luz maior e produzindo uma iluminação mais suave. Fácil, não é?
 
     Eu fiz algumas experiências durante um curso do trabalho. Da janela do 7º andar do prédio em que eu estava, fotografei a mesma cena em diversas horas do dia e podemos exemplificar o que acabei de dizer. Vejam as fotos: 


 Esta foto eu fiz as oito e meia da manhã. Observem que a sombra é comprida, marcada e a luz, menos dura.

 
 
Aqui, no meio da manhã, já notamos as sombras bem marcadas e uma claridade intensa, dura.
 
 



 Meio da tarde, sol já está se "deitando" deixando as sombras compridas novamente, mas ainda bem marcadas.
 
 
 
 
 
 
 
E, mais a tardinha, com o sol mais escondido, porém com luminosidade suficiente para fotografar. Percebam que a luz é suave, não há sombras e conseguimos uma foto equilibrada, com todos os detalhes, sem sombras.
 







    Isso não quer dizer que não podemos fotografar no sol, podemos sim senhor. Podemos fazer fotos belíssimas tirando proveito das sombras, do contra luz (ja falei desse tema aqui), e da própria luz. O importante é saber posicionar o que se vai fotografar. Se estamos na praia, luz dura, não temos difusores(ninguém vai à praia com isso), procure colocar o objeto a ser fotografado na frente, ou seja, a luz atrás e utilize o flash, isso mesmo, de dia, na praia. Teremos luz atrás e na frente, caso contrário, ficará escuro. Ou posicione o objeto de modo que a luz esteja ao lado. Faça vários testes. Eu estou fazendo.

Experimente e me conte.

domingo, 19 de agosto de 2012

19 de Agosto - Dia mundial da fotografia


Imagem: Bia Donelli

Parabéns a todos os fotógrafos e aspirantes a fotógrafos como eu.

Qualquer pessoa com um celular se acha um fotógrafo hoje em dia, não é mesmo? A fotografia se popularizou de uma maneira que quase ficou banal. A fotografia é democrática. Tira-se foto de tudo, a qualquer hora e, instantaneamente, está nas redes sociais. Queremos eternizar nossos momentos, nosso estado emocional, nossa alegria. Dividir a conquista. Chamar atenção para alguma coisa. Mas como surgiu essa tal de fotografia que nos permite revelar a todos nosso estado de espírito?

Podemos contar a história da fotografia desde antes do nascimento de Cristo. Por volta de 350 a.C, aproximadamente na época em que viveu Aristóteles na Grécia antiga, já se conhecia o fenômeno da produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício. 

Quem quiser saber toda a evolução, pode clicar aqui e terá toda a cronologia, mas a "invenção" da fotografia se dá a dois franceses: Joseph Nicéphore Niépce  e Jean Jacques Mandé Daguerre.  Niépce  uniu elementos da química e da física, criou a héliographie em 1826, aliando o princípio da "câmara obscura" à característica fotossensível dos sais de prata. Daguerre aperfeiçou o invento após a morte de Niépce  e rebatizou-o como daguerreótipo, registrando imagens em uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata e vapor de mercúrio. sua invenção foi apresentada ao mundo no dia 19 de agosto de 1839 na Academia de Ciências da França, em Paris, tornando a frança a "mãe da fotografia".

Houve um reboliço na época. Uma série de protestos por parte dos pintores que achavam que essa invenção ia acabar com a arte da pintura e não admitiam dar à fotografia a mesma posição da pintura. Assim como hoje, os fotógrafos "analógicos" não aderem facilmente à era digital, achando que não há mais arte na fotografia e sim edição.

Por volta de 1880, um norte-americano chamado George Eastman, inventou a primeira câmara fotográfica portátil e o filme embalado em rolos. Ele batizou a máquina portátil de Kodak, pois gostava da letra "K" e foi juntando outras letras até que a palavra tivesse sonoridade e surgiu a Kodak.
A fotografia e as máquinas evoluíram até chegar aos dias de hoje, onde podemos manipular as imagens através de alguns programas específicos. Podemos corrigir defeitos da foto, introduzir alguns efeitos para valorizá-la, porém podemos distorcer e adulterar a imagem também o que nos leva a duvidar de algumas imagens. Tudo é possível. Eu sou meio conservadora e prefiro os métodos tradicionais, mas rendo-me aos recursos que dispomos. A questão não é alterar a foto, mas sim alterar com ética.



Qual a sua opinião sobre essa evolução?
O que você acha desses novos métodos?


Fonte:






terça-feira, 14 de agosto de 2012

Uma das capas de revista mais premiadas do mundo



Eu tinha em torno de 20 anos quando vi a foto na revista e fiquei impressionada com a profundidade do olhar e a beleza daquele rosto , da "menina afegã, em meio a uma guerra. Guardei a revista por muito tempo, mas a perdi em meio às mudanças ao longo da vida.
Nessa minha nova fase, resolvi procurar a foto. Me lembro que anos mais tarde haviam fotografado a então "mulher afegã" e a profundidade do olhar continua me impressionando. 
Quantos anos se passaram. O que aconteceu na vida dessa menina?Não sou a única a fazer essas perguntas e a revista foi ao Afeganistão para procurá-la. 


Reproduzo a história dessa foto:


"Sharbat Gula (1972) é uma mulher afegã da etnia Pashtu. Seu rosto ficou famoso na capa da revista norte-americana National Geographic.
Gula perdeu os seus pais durante o bombardeio soviético do Afeganistão. Enquanto ela estava no campo de refugiados Nasir Bagh, no paquistã, em 1984, ela foi fotografada pelo fotógrafo Steve McCurry. Gula, então com 12 anos de idade, era uma das estudantes em uma escola dentro do campo de refugiados. McCurry tirou a foto quando a encontrou sem burcaas - dada a rara oportunidade de fotografar o rosto de mulheres afegãs (a lei afegã obrigava as mulheres a usarem a burca).
Embora seu nome não fosse conhecido, sua foto, nomeada Afghan Girl (Menina afegã), apareceu na capa da revista National Geographic, edição de junho de 1985. A imagem de seu rosto, com um tecido enrolando sua cabeça, e seus olhos verdes olhando diretamente para a câmara fotográfica, tornou-se um símbolo do conflito entre afegãos e da situação dos refugiados por todo o mundo. A foto de Gula foi nomeada como a fotografia mais reconhecida na história da revista.
A identidade da menina afegã ficou desconhecida por mais de 15 anos, à medida que o Afeganistão continuava fechado para a imprensa ocidental, até a queda do taliban, em 2001. McCurry fez várias tentativas em localizar Gula, na década de 1990, mas sem sucesso.
Em janeiro de 2002, uma expedição da National Geographic viajou ao Afeganistão, com a missão de localizar Gula, a pessoa da famosa fotografia. McCurry, ao saber que o campo de refugiados Nasir Bagh estava para fechar, perguntou aos outros refugiados que ainda moravam no campo. Um deles conhecia o irmão de Gula, e conseguiu fornecer pistas da localização de Sharbat Gula.
A expedição finalmente encontrou Sharbat Gula, então, com 30 anos de idade, numa região remota do Afeganistão. Ela tinha voltado para o seu país de origem em 1992. A sua identidade foi confirmada, usando tecnologia biométrica. Os padrões da íris de Gula eram iguais aos da íris da mulher na fotografia. Ela lembrou-se vividamente de ter sido fotografada (por McCurry) - ela nunca havia sido fotografada, anterior ou posteriormente. No final da década de 90, Gula casou-se, e teve quatro filhas, uma delas morrendo quando bebê. Gula não tinha a menor ideia do impacto causado pela sua foto nas sociedades ocidentais.

A história de Sharbat Gula foi mostrada na edição de abril de 2002. Ela também foi o principal tema de um documentário de televisão, que foi ao ar em março de 2002. Em reconhecimento a Gula, a National Geographic criou um fundo de caridade, com o objetivo de beneficiar as mulheres afegãs."


Sharbat Gula significa "Garota da flor de água doce"

Quem quiser ver bem de perto esse olhar, procure no Facebook ou clique aqui


Duvido não se impressionar! Depois me conta.


domingo, 12 de agosto de 2012

Novos rumos

Saudades!
Eu sei, sumi.
Faz tempo que não tenho tempo.
Tempo a gente acha, alguém há de pensar, mas, realmente, o bicho tá pegando e a gente vai deixando para depois o que não é prioritário. Também deu uma pane no meu notebook e ficou difícil.
O importante é que voltei..."eu voltei, agora pra ficar..." Não pude evitar...rsrs

Como puderam notar, dei uma repaginada no blog. Que tal? Achei mais clean.
Não tenho problemas em me reposicionar e achei que o blog precisava de um assunto específico, afinal fica difícil falar toda hora sobre qualquer coisa. Tem muita gente que tem vocação para isso, mas, eu confesso, não é fácil não. Quando a gente vê, começa e se cobrar por um assunto interessante, novo, surpreendente.

E aí vem o stress e isso é tudo que eu não quero, pois a finalidade deste blog é justamente o contrário. Um hobby, um desafio, uma diversão. Seguindo nesta linha de raciocínio, resolvi dar uma parada, e voltar com algo que me desse prazer e ao mesmo tempo me instigasse a conhecer, estudar, pesquisar.

Cheguei a pensar num blog de economia, mas passou logo, graças a Deus, pois seria uma extensão do trabalho e eu acabaria trabalhando em dobro...rsrsrsrs, se bem que a ideia me atrai.

Resolvi, pois, falar de uma das minhas paixões, que estava aguardando a aposentadoria para se manifestar por inteiro. Aconteceu por acaso, mas eu acho que foi um sinal. Recebi uma oferta do Peixe Urbano de um curso básico de fotografia, menos que a metade do preço. Eu tenho um conhecimento precário do tempo que cursei arquitetura e resolvi fazer. Fiz. Adorei. Percebi que não sei nada sobre fotografias e máquinas fotográficas, inclusive comprei uma Nikon, simplinha, mas cheinha de recursos.

O fotógrafo que montou o curso, André Nery, falou um sábado inteiro e parece que o dia passou correndo. Saí com vontade de quero mais e esse foi apenas o primeiro degrau, o pontapé inicial. Sempre tive um olhar diferente ao clicar, sempre procurava aquele algo a mais e fiz algumas experiências ao longo dos anos.

Quem quiser conhecer mais o trabalho do André Nery, esse é o site dele: www.andrenery.com.br

Bom, pretendo falar sobre fotografia, cursos, métodos, ensaios, exposições, o que eu achar legal de postar e falar aqui. Vou aprendendo, mostrando, crescendo e dividindo com vocês. Sem pretensão nenhuma, como disse, isso aqui é um hobby. Quem quiser participar, colaborar, será muito bem-vindo.

Quando eu cursava a faculdade de arquitetura, tive uma cadeira de fotografia. Naquele tempo eu tinha uma Olympus comprada no Paraguai, com filme de rolo, lembram?

Bom, o que eu mais gostei dessas aulas foi o jogo de sombra e luz, o preto e o branco. Tanto que sempre tiro algumas fotos, no meio daquelas corriqueiras de registros de fatos e viagens, com esse recurso e, são algumas delas que vou postar nesse primeiro post sobre fotografias.



Esta, foi enquanto eu cursava a faculdade, com a Olympus que eu falei. As modelos estão na frente de uma janela e não usei o flash justamente para a foto ficar escura e obtermos o contorno, o contra luz.
Repararam na boquinha da criança? No perfil? Foi tudo milimetricamente planejado.

Essa foto tem muito significado para mim.

Acho que consegui passar a mensagem. Quando a vejo, penso em amor, carinho, ternura.



Esta, foi com uma Sony digital, uma das primeiras.
Foi tirada ao entardecer, contra luz, criando o mesmo efeito, realçando a paisagem, deixando a modelo em segundo plano, ao contrário da anterior.





Aqui, o contraste existe, mas deixa o espectador visualizar um pouco mais da cena, percebendo também a paisagem como cenário.

Também foi tirada com a Olympus de rolo.


Com a Sony digital, no automático, como a fotografia anterior, percebemos toda a cena, a modelo e o pôr do sol na Casapueblo, em Punta del Leste. Mágico, contemplativo.

A mesma proposta para a foto abaixo, tirada em Itapiruba/SC






Nesta foto, foi usado o efeito sépia da Sony digital, mas com a mesma proposta de jogo de sombra e luz sem flash.

Foi tirada de dentro do quarto da sede de uma fazenda em São Lourenço/RS, tentando resgatar o passado. Reparem no berço logo abaixo da janela.









Todas as imagens são minhas.
Espero que tenham apreciado.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Brasília

Imagem: Bia Donelli
Eu diria que é diferente.
Não consigo achar outro adjetivo que explique melhor.
Há muito tempo que queria conhecer esta cidade que é  arquitetura pura. Tu viras uma esquina e dá de cara com um prédio famoso, todo lindão. Virar uma esquina é maneira de falar, pois caminhar é complicado lá. Quase não tem calçadas e é tudo longe. Atravessar uma rua é uma jornada, pois elas são largas, com muitas vias e óbvio, muitos carros. Todo mundo anda de carro. Então o certo seria dizer "tu avanças um sinal" e dá de cara com um prédio de algum órgão importante, um monumento, ou um prédio todo diferente. É interessante. Lá se respira poder, pois tudo, todos estão lá. É o Palácio da Itamarati, perto do Palácio da Justiça, que é perto do Congresso Nacional, que é próximo do monumento aos candangos e por aí vai.

Fui em curso e não tinha muito tempo. Infelizmente, não pude visitar os lugares pois os horários coincidiam com os do curso. Como cheguei na segunda ao meio dia e o curso começava na terça, restava-me a tarde de segunda feira para aproveitar o máximo. Então aí vai uma dica para quem não tem tempo e quer pelo menos ver, apreciar e fotografar os principais pontos turísticos:

-Existe um city tour diário naqueles ônibus abertos, que te levam aos principais pontos, com duas horas de duração, paradas de 10 minutos na Catedral, na Praça dos Três Poderes e no Palácio da Alvorada(residência da Presidente). Custa R$ 25,00 e tem guia a bordo. Tirei muitas fotos e conheci quase tudo que eu queria. As fotos estão no facebook, ou clique aqui .

Outro lance legal é a Cooperativa de táxis. Tu ligas para o número (61) 3325-3030 para chamar um táxi e tem desconto de 30% na corrida.

Há postos de informação ao turista nos dois lados dos setores hoteleiros e as meninas são super atenciosas.

Uma iniciativa que é de se aplaudir é o transporte gratuito ao CCBB-Centro Cultural do Banco do Brasil. Casualmente, meu curso era lá e visitei uma exposição sobre a Cultura Indiana. Mas tem teatro e cinema também. Todos esses eventos são gratuitos e há um micro ônibus à disposição para levar e trazer as pessoas. Tudo free. Não é legal?

Outro lugar que tive oportunidade de conhecer é o Pontão do Lago sul que é o centro gastronômico de Brasília(lá é tudo setorizado).É lindo!

Mas o que mais me encantou foi a Catedral de Brasília que, casualmente, estava aniversariando, completando 42 anos.




Outro legar que adorei, foi o Palácio da Alvorada. É isolado, mas está rodeado de muito verde e transmite uma serenidade, uma tranquilidade. Assisti à troca da guarda. É bonito de ver, mas achei tão desnecessário. O "guardinha" fica imóvel por duas horas dentro de um cercadinho. A cada duas horas, acontece o ritual, acredito que é só para bonito, para "inglês ver".



Esta, foi a foto que mais gostei:

Imagem: Bia Donelli

Não vi policiamento e me recomendaram não sair a pé para evitar assaltos.
Achei as mulheres muito femininas. como o clima é agradável, quase quente, de 16 a 28 graus, se vestem bem, usam muitos vestidos. Há uma miscigenação de raças, gente de tudo quanto é parte, principalmente do nordeste. Adoram o nosso sotaque.

 Foi breve a minha estada, mas aproveitei o que pude. 
Alguém tem mais alguma dica?