sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ILUMINE A IMAGEM

Na minha trilha de aprendizagem, participei de uma mini oficina de fotografia de viagem com Francisco Marshall, professor de história, que fez uma análise das relações entre história da pintura e fotografia. Foi interessante "linkar" a fotografia à pintura. Os princípios são os mesmos. Adorei.
 
E adivinhem do que ele mais falou? Isso mesmo, sobre a luz. A importância da orientação adequada. Ele usou uma expressão que parafraseio:
"A fotografia é a luz impressa"
 
Nunca tinha pensado na luz assim.
 
Bom, com toda aquela chuva chuva que caiu e o ciclone que andou por aqui, é óbvio que iria faltar luz e...............faltou. Sem ter opções televisivas, fui jogar uma partida de canastra com meu marido à luz de velas. Eu falei "luz"? Não deixa de ser, não é?  Mais experimentei com a máquina do que joguei e pus em prática a técnica de pintura de retratos. Olhem só:
 
 
 
O ponto de luz está à esquerda de quem vê a foto e o personagem a ser retratado, no caso, meu marido, está olhando de frente para a câmera.
 
Observem na foto abaixo, com a mesma luz, mas um outro ângulo e a foto parece mais suave, menos agressiva. 
 
 
Entenderam?
A qualidade das fotos não é muito boa, pois estou testando, aprendendo, mas servem para passar a ideia de retrato, posição e foco de luz. Uma brincadeira.
Brinquem também, experimentem, ousem.
 
Fotografar é ousar.
 
 
A propósito: ganhei a canastra.
 
 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Procure a luz

       Dia 1º de setembro participei de um evento da Nilon School em Porto Alegre, uma  palestra sobre “Introdução à fotografia digital”,  conduzida pelo fotógrafo William Silveira, que abordou conceitos básicos da fotografia, deu dicas e exemplos, além de responder às dúvidas dos participantes. Nem preciso dizer que eu parecia uma esponja, absorvendo cada palavra, cada dica.  E o que ficou evidente é o fato de que a matéria prima da fotografia é a luz.
 
Então, vamos falar dela, a Luz:
Não existe luz boa ou ruim desde que saibamos usá-la adequadamente, dependendo do efeito que queremos obter ou da proposta da fotografia.
 
     Temos luzes suaves e luzes duras. As suaves provêm de fontes grandes e as duras de fontes pequenas. O sol, por exemplo, é uma fonte pequena e produz uma luz dura, com sombra bem marcada e escura. Quando o céu está nublado, as nuvens fazem o papel de difusores, tornando a fonte de luz maior e produzindo uma iluminação mais suave. Fácil, não é?
 
     Eu fiz algumas experiências durante um curso do trabalho. Da janela do 7º andar do prédio em que eu estava, fotografei a mesma cena em diversas horas do dia e podemos exemplificar o que acabei de dizer. Vejam as fotos: 


 Esta foto eu fiz as oito e meia da manhã. Observem que a sombra é comprida, marcada e a luz, menos dura.

 
 
Aqui, no meio da manhã, já notamos as sombras bem marcadas e uma claridade intensa, dura.
 
 



 Meio da tarde, sol já está se "deitando" deixando as sombras compridas novamente, mas ainda bem marcadas.
 
 
 
 
 
 
 
E, mais a tardinha, com o sol mais escondido, porém com luminosidade suficiente para fotografar. Percebam que a luz é suave, não há sombras e conseguimos uma foto equilibrada, com todos os detalhes, sem sombras.
 







    Isso não quer dizer que não podemos fotografar no sol, podemos sim senhor. Podemos fazer fotos belíssimas tirando proveito das sombras, do contra luz (ja falei desse tema aqui), e da própria luz. O importante é saber posicionar o que se vai fotografar. Se estamos na praia, luz dura, não temos difusores(ninguém vai à praia com isso), procure colocar o objeto a ser fotografado na frente, ou seja, a luz atrás e utilize o flash, isso mesmo, de dia, na praia. Teremos luz atrás e na frente, caso contrário, ficará escuro. Ou posicione o objeto de modo que a luz esteja ao lado. Faça vários testes. Eu estou fazendo.

Experimente e me conte.

domingo, 19 de agosto de 2012

19 de Agosto - Dia mundial da fotografia


Imagem: Bia Donelli

Parabéns a todos os fotógrafos e aspirantes a fotógrafos como eu.

Qualquer pessoa com um celular se acha um fotógrafo hoje em dia, não é mesmo? A fotografia se popularizou de uma maneira que quase ficou banal. A fotografia é democrática. Tira-se foto de tudo, a qualquer hora e, instantaneamente, está nas redes sociais. Queremos eternizar nossos momentos, nosso estado emocional, nossa alegria. Dividir a conquista. Chamar atenção para alguma coisa. Mas como surgiu essa tal de fotografia que nos permite revelar a todos nosso estado de espírito?

Podemos contar a história da fotografia desde antes do nascimento de Cristo. Por volta de 350 a.C, aproximadamente na época em que viveu Aristóteles na Grécia antiga, já se conhecia o fenômeno da produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício. 

Quem quiser saber toda a evolução, pode clicar aqui e terá toda a cronologia, mas a "invenção" da fotografia se dá a dois franceses: Joseph Nicéphore Niépce  e Jean Jacques Mandé Daguerre.  Niépce  uniu elementos da química e da física, criou a héliographie em 1826, aliando o princípio da "câmara obscura" à característica fotossensível dos sais de prata. Daguerre aperfeiçou o invento após a morte de Niépce  e rebatizou-o como daguerreótipo, registrando imagens em uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata e vapor de mercúrio. sua invenção foi apresentada ao mundo no dia 19 de agosto de 1839 na Academia de Ciências da França, em Paris, tornando a frança a "mãe da fotografia".

Houve um reboliço na época. Uma série de protestos por parte dos pintores que achavam que essa invenção ia acabar com a arte da pintura e não admitiam dar à fotografia a mesma posição da pintura. Assim como hoje, os fotógrafos "analógicos" não aderem facilmente à era digital, achando que não há mais arte na fotografia e sim edição.

Por volta de 1880, um norte-americano chamado George Eastman, inventou a primeira câmara fotográfica portátil e o filme embalado em rolos. Ele batizou a máquina portátil de Kodak, pois gostava da letra "K" e foi juntando outras letras até que a palavra tivesse sonoridade e surgiu a Kodak.
A fotografia e as máquinas evoluíram até chegar aos dias de hoje, onde podemos manipular as imagens através de alguns programas específicos. Podemos corrigir defeitos da foto, introduzir alguns efeitos para valorizá-la, porém podemos distorcer e adulterar a imagem também o que nos leva a duvidar de algumas imagens. Tudo é possível. Eu sou meio conservadora e prefiro os métodos tradicionais, mas rendo-me aos recursos que dispomos. A questão não é alterar a foto, mas sim alterar com ética.



Qual a sua opinião sobre essa evolução?
O que você acha desses novos métodos?


Fonte:






terça-feira, 14 de agosto de 2012

Uma das capas de revista mais premiadas do mundo



Eu tinha em torno de 20 anos quando vi a foto na revista e fiquei impressionada com a profundidade do olhar e a beleza daquele rosto , da "menina afegã, em meio a uma guerra. Guardei a revista por muito tempo, mas a perdi em meio às mudanças ao longo da vida.
Nessa minha nova fase, resolvi procurar a foto. Me lembro que anos mais tarde haviam fotografado a então "mulher afegã" e a profundidade do olhar continua me impressionando. 
Quantos anos se passaram. O que aconteceu na vida dessa menina?Não sou a única a fazer essas perguntas e a revista foi ao Afeganistão para procurá-la. 


Reproduzo a história dessa foto:


"Sharbat Gula (1972) é uma mulher afegã da etnia Pashtu. Seu rosto ficou famoso na capa da revista norte-americana National Geographic.
Gula perdeu os seus pais durante o bombardeio soviético do Afeganistão. Enquanto ela estava no campo de refugiados Nasir Bagh, no paquistã, em 1984, ela foi fotografada pelo fotógrafo Steve McCurry. Gula, então com 12 anos de idade, era uma das estudantes em uma escola dentro do campo de refugiados. McCurry tirou a foto quando a encontrou sem burcaas - dada a rara oportunidade de fotografar o rosto de mulheres afegãs (a lei afegã obrigava as mulheres a usarem a burca).
Embora seu nome não fosse conhecido, sua foto, nomeada Afghan Girl (Menina afegã), apareceu na capa da revista National Geographic, edição de junho de 1985. A imagem de seu rosto, com um tecido enrolando sua cabeça, e seus olhos verdes olhando diretamente para a câmara fotográfica, tornou-se um símbolo do conflito entre afegãos e da situação dos refugiados por todo o mundo. A foto de Gula foi nomeada como a fotografia mais reconhecida na história da revista.
A identidade da menina afegã ficou desconhecida por mais de 15 anos, à medida que o Afeganistão continuava fechado para a imprensa ocidental, até a queda do taliban, em 2001. McCurry fez várias tentativas em localizar Gula, na década de 1990, mas sem sucesso.
Em janeiro de 2002, uma expedição da National Geographic viajou ao Afeganistão, com a missão de localizar Gula, a pessoa da famosa fotografia. McCurry, ao saber que o campo de refugiados Nasir Bagh estava para fechar, perguntou aos outros refugiados que ainda moravam no campo. Um deles conhecia o irmão de Gula, e conseguiu fornecer pistas da localização de Sharbat Gula.
A expedição finalmente encontrou Sharbat Gula, então, com 30 anos de idade, numa região remota do Afeganistão. Ela tinha voltado para o seu país de origem em 1992. A sua identidade foi confirmada, usando tecnologia biométrica. Os padrões da íris de Gula eram iguais aos da íris da mulher na fotografia. Ela lembrou-se vividamente de ter sido fotografada (por McCurry) - ela nunca havia sido fotografada, anterior ou posteriormente. No final da década de 90, Gula casou-se, e teve quatro filhas, uma delas morrendo quando bebê. Gula não tinha a menor ideia do impacto causado pela sua foto nas sociedades ocidentais.

A história de Sharbat Gula foi mostrada na edição de abril de 2002. Ela também foi o principal tema de um documentário de televisão, que foi ao ar em março de 2002. Em reconhecimento a Gula, a National Geographic criou um fundo de caridade, com o objetivo de beneficiar as mulheres afegãs."


Sharbat Gula significa "Garota da flor de água doce"

Quem quiser ver bem de perto esse olhar, procure no Facebook ou clique aqui


Duvido não se impressionar! Depois me conta.


domingo, 12 de agosto de 2012

Novos rumos

Saudades!
Eu sei, sumi.
Faz tempo que não tenho tempo.
Tempo a gente acha, alguém há de pensar, mas, realmente, o bicho tá pegando e a gente vai deixando para depois o que não é prioritário. Também deu uma pane no meu notebook e ficou difícil.
O importante é que voltei..."eu voltei, agora pra ficar..." Não pude evitar...rsrs

Como puderam notar, dei uma repaginada no blog. Que tal? Achei mais clean.
Não tenho problemas em me reposicionar e achei que o blog precisava de um assunto específico, afinal fica difícil falar toda hora sobre qualquer coisa. Tem muita gente que tem vocação para isso, mas, eu confesso, não é fácil não. Quando a gente vê, começa e se cobrar por um assunto interessante, novo, surpreendente.

E aí vem o stress e isso é tudo que eu não quero, pois a finalidade deste blog é justamente o contrário. Um hobby, um desafio, uma diversão. Seguindo nesta linha de raciocínio, resolvi dar uma parada, e voltar com algo que me desse prazer e ao mesmo tempo me instigasse a conhecer, estudar, pesquisar.

Cheguei a pensar num blog de economia, mas passou logo, graças a Deus, pois seria uma extensão do trabalho e eu acabaria trabalhando em dobro...rsrsrsrs, se bem que a ideia me atrai.

Resolvi, pois, falar de uma das minhas paixões, que estava aguardando a aposentadoria para se manifestar por inteiro. Aconteceu por acaso, mas eu acho que foi um sinal. Recebi uma oferta do Peixe Urbano de um curso básico de fotografia, menos que a metade do preço. Eu tenho um conhecimento precário do tempo que cursei arquitetura e resolvi fazer. Fiz. Adorei. Percebi que não sei nada sobre fotografias e máquinas fotográficas, inclusive comprei uma Nikon, simplinha, mas cheinha de recursos.

O fotógrafo que montou o curso, André Nery, falou um sábado inteiro e parece que o dia passou correndo. Saí com vontade de quero mais e esse foi apenas o primeiro degrau, o pontapé inicial. Sempre tive um olhar diferente ao clicar, sempre procurava aquele algo a mais e fiz algumas experiências ao longo dos anos.

Quem quiser conhecer mais o trabalho do André Nery, esse é o site dele: www.andrenery.com.br

Bom, pretendo falar sobre fotografia, cursos, métodos, ensaios, exposições, o que eu achar legal de postar e falar aqui. Vou aprendendo, mostrando, crescendo e dividindo com vocês. Sem pretensão nenhuma, como disse, isso aqui é um hobby. Quem quiser participar, colaborar, será muito bem-vindo.

Quando eu cursava a faculdade de arquitetura, tive uma cadeira de fotografia. Naquele tempo eu tinha uma Olympus comprada no Paraguai, com filme de rolo, lembram?

Bom, o que eu mais gostei dessas aulas foi o jogo de sombra e luz, o preto e o branco. Tanto que sempre tiro algumas fotos, no meio daquelas corriqueiras de registros de fatos e viagens, com esse recurso e, são algumas delas que vou postar nesse primeiro post sobre fotografias.



Esta, foi enquanto eu cursava a faculdade, com a Olympus que eu falei. As modelos estão na frente de uma janela e não usei o flash justamente para a foto ficar escura e obtermos o contorno, o contra luz.
Repararam na boquinha da criança? No perfil? Foi tudo milimetricamente planejado.

Essa foto tem muito significado para mim.

Acho que consegui passar a mensagem. Quando a vejo, penso em amor, carinho, ternura.



Esta, foi com uma Sony digital, uma das primeiras.
Foi tirada ao entardecer, contra luz, criando o mesmo efeito, realçando a paisagem, deixando a modelo em segundo plano, ao contrário da anterior.





Aqui, o contraste existe, mas deixa o espectador visualizar um pouco mais da cena, percebendo também a paisagem como cenário.

Também foi tirada com a Olympus de rolo.


Com a Sony digital, no automático, como a fotografia anterior, percebemos toda a cena, a modelo e o pôr do sol na Casapueblo, em Punta del Leste. Mágico, contemplativo.

A mesma proposta para a foto abaixo, tirada em Itapiruba/SC






Nesta foto, foi usado o efeito sépia da Sony digital, mas com a mesma proposta de jogo de sombra e luz sem flash.

Foi tirada de dentro do quarto da sede de uma fazenda em São Lourenço/RS, tentando resgatar o passado. Reparem no berço logo abaixo da janela.









Todas as imagens são minhas.
Espero que tenham apreciado.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Brasília

Imagem: Bia Donelli
Eu diria que é diferente.
Não consigo achar outro adjetivo que explique melhor.
Há muito tempo que queria conhecer esta cidade que é  arquitetura pura. Tu viras uma esquina e dá de cara com um prédio famoso, todo lindão. Virar uma esquina é maneira de falar, pois caminhar é complicado lá. Quase não tem calçadas e é tudo longe. Atravessar uma rua é uma jornada, pois elas são largas, com muitas vias e óbvio, muitos carros. Todo mundo anda de carro. Então o certo seria dizer "tu avanças um sinal" e dá de cara com um prédio de algum órgão importante, um monumento, ou um prédio todo diferente. É interessante. Lá se respira poder, pois tudo, todos estão lá. É o Palácio da Itamarati, perto do Palácio da Justiça, que é perto do Congresso Nacional, que é próximo do monumento aos candangos e por aí vai.

Fui em curso e não tinha muito tempo. Infelizmente, não pude visitar os lugares pois os horários coincidiam com os do curso. Como cheguei na segunda ao meio dia e o curso começava na terça, restava-me a tarde de segunda feira para aproveitar o máximo. Então aí vai uma dica para quem não tem tempo e quer pelo menos ver, apreciar e fotografar os principais pontos turísticos:

-Existe um city tour diário naqueles ônibus abertos, que te levam aos principais pontos, com duas horas de duração, paradas de 10 minutos na Catedral, na Praça dos Três Poderes e no Palácio da Alvorada(residência da Presidente). Custa R$ 25,00 e tem guia a bordo. Tirei muitas fotos e conheci quase tudo que eu queria. As fotos estão no facebook, ou clique aqui .

Outro lance legal é a Cooperativa de táxis. Tu ligas para o número (61) 3325-3030 para chamar um táxi e tem desconto de 30% na corrida.

Há postos de informação ao turista nos dois lados dos setores hoteleiros e as meninas são super atenciosas.

Uma iniciativa que é de se aplaudir é o transporte gratuito ao CCBB-Centro Cultural do Banco do Brasil. Casualmente, meu curso era lá e visitei uma exposição sobre a Cultura Indiana. Mas tem teatro e cinema também. Todos esses eventos são gratuitos e há um micro ônibus à disposição para levar e trazer as pessoas. Tudo free. Não é legal?

Outro lugar que tive oportunidade de conhecer é o Pontão do Lago sul que é o centro gastronômico de Brasília(lá é tudo setorizado).É lindo!

Mas o que mais me encantou foi a Catedral de Brasília que, casualmente, estava aniversariando, completando 42 anos.




Outro legar que adorei, foi o Palácio da Alvorada. É isolado, mas está rodeado de muito verde e transmite uma serenidade, uma tranquilidade. Assisti à troca da guarda. É bonito de ver, mas achei tão desnecessário. O "guardinha" fica imóvel por duas horas dentro de um cercadinho. A cada duas horas, acontece o ritual, acredito que é só para bonito, para "inglês ver".



Esta, foi a foto que mais gostei:

Imagem: Bia Donelli

Não vi policiamento e me recomendaram não sair a pé para evitar assaltos.
Achei as mulheres muito femininas. como o clima é agradável, quase quente, de 16 a 28 graus, se vestem bem, usam muitos vestidos. Há uma miscigenação de raças, gente de tudo quanto é parte, principalmente do nordeste. Adoram o nosso sotaque.

 Foi breve a minha estada, mas aproveitei o que pude. 
Alguém tem mais alguma dica?

domingo, 29 de abril de 2012

Keep Calm and Be Happy

Imagem: Bia Donelli


Keep Calm and Carry On, aalgo com "Fique calmo e vá em frente", foi um pôster motivacional  produzido pelo governo britânico em 1939, início da II Guerra Mundial, para ser usado somente se o nazismo conseguisse invadir a Grâ-Bretanha. 2,5 milhões de pôsteres foram impressos e nunca foram usados, pois não houve a invasão. Foram mandados para a reciclagem e, dizem, só sobraram dois. Em 2000, uma cópia do cartaz foi redescoberta na Barter Books, um sebo na cidade de Alnwick, na Inglaterra. Como o Copyright de peças artísticas criadas pelo governo britânico expira depois de 50 anos, a imagem está agora no domínio público e começou a ser reproduzido por diversas empresas ao redor do mundo, levando o espírito da força e da unidade britânica por toda a parte do globo.  

Aqui está o cartaz original:



Imagem: http://www.keepcalm-o-matic.co.uk

A história do cartaz está na Zero Hora de hoje, domingo, 29/04/12. A matéria nos traz dois sites e, em um deles, podemos criar a nossa própria versão do pôster famoso. Eu fui lá conferir e o resultado está ali em cima. Adorei. Inclusive você se registra no site e se torna o autor deste cartaz. Não é o máximo?

Olhem os sites:

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A mãe ideal

Imagem: Bia Donelli
As propagandas para o dia das mães já estão no ar e o apelo consumista, nem se fala. O fato é que o dia das mães está aí e é inevitável não falar dela- a mãe. 
Gente, quem disse que ser mãe é padecer no paraíso? Deve ser parente da Amélia (aquela que era mulher de verdade). Vamos combinar que a gente padece e muito. Quando vejo uma amiga grávida sempre comento: "Aproveita enquanto ele(o bebê) está aí dentro, pois depois que sair.....minha filha, nunca mais terás sossego na vida. Primeiro é aquele trabalho braçal todo: dar de mamar, fazer arrotar, trocar a fralda, fazer dormir, arrumar a bagunça e quando pensa em descansar, a criança acorda e começa tudo de novo. De três em três horas...um paraíso...só se for de olheiras. Aí começa a caminhar e não se tem mais sossego, a gente se torna a sombra da criaturinha. Temos que estar um passo à frente e, mesmo assim, eles conseguem nos driblar e aprontar alguma. Aí, saímos desesperadas rumo ao hospital com uma testa sangrando, um milho de pipoca no nariz ou o ancinho atravessado no pé. Paraíso!
Depois vem a escolinha, o colégio, os coleguinhas, briguinha com os coleguinhas, o segundo grau, a insegurança da adolescência (nem vou falar da adolescência, que merece um post só para isso),,os conflitos de opiniões, o choque de gerações(inevitável) e a maturidade (será?), onde acham que sabem mais do que a gente da vida. Vê se pode!!!

Não, não vão pensar que eu não gosto de ser mãe. Pelo contrário, é tudo que sempre quis. Mas não aguento essa estória de "paraíso". É muito difícil ser mãe. Filho não vem com manual de instruções e cada dia é uma surpresa, o mundo muda muito e as tuas referências já estão ultrapassadas. As gerações de hoje estão tão independentes, que tu fica pensando: "cadê a criança que tava aqui?".

Não fica aquela sensação de que poderia ter sido uma mãe melhor? Que teria feito diferente se fosse hoje?

Um dia, li um artigo da jornalista e escritora Danuza Leão em uma revista e guardei pois me tocou fundo. Talvez por eu ser exatamente o contrário do que ela fala ali e, recentemente, lendo uma entrevista dela no jornal, fui buscar a página arrancada da revista e reli. Pensei em como eu gostaria de ter aquele desprendimento e de me controlar para não ser aquela mãe que cobra e sufoca, pois, talvez, seja esse o nosso erro e eles, os filhos, queiram uma mãe mais solta, mais feliz, mais preocupada com ela e não com eles, mas presente quando eles chamam.

Abaixo, reproduzo o artigo:

"Ah, ser mãe é difícil; não existe filho que não tenha dito um dia - ou pelo menos pensado - "não agüento minha mãe", e o pior: com toda razão. Há coisas a ser evitadas para que eles nos odeiem o menos possível.
Toda mãe tem vontade de telefonar para o filho pelo menos duas vezes por dia. Meu conselho: não telefone. Deixe seu filho em paz, mas esteja sempre à disposição, a qualquer hora do dia ou da noite, para ouvi-lo reclamar do trabalho, da mulher, do filho que ele descobriu fumando um cigarro ou coisas do gênero. Quando ele disser que vai viajar, não pergunte jamais - jamais - o dia em que voltará. Se não resistiu e perguntou, não telefone para ele no dia da chegada, antes de ele ligar, ou corre o risco de ser vítima de alguma atrocidade, e todas somos; ou não?
A mãe ideal é aquela que não dá palpite sobre nada, a não ser quando consultada e, mesmo assim, tomando o maior cuidado com o que vai falar. Se ele se queixar da mulher, não aproveite para dizer tudo que está atravessado na sua garganta desde o dia em que ele te abandonou por ela. Ouça tudo, mas fique muda, porque eles vão fazer as pazes e vai sobrar para quem?
Não tente seduzir seu filho com propostas do tipo: "Domingo vou fazer aquele cozido que você adora, quer vir almoçar?" Se quiser ser mesmo uma mãe maravilhosa, mande levar na casa dele aquele bolo de laranja feito no tabuleiro, com cobertura de açúcar e limão, mas não telefone para saber se ele gostou. Quando ele ligar - se ligar - para dizer que adorou, não peça o tabuleiro de volta; esse, nunca mais.
Tem hora pra tudo na vida, inclusive - e principalmente - para mãe. Dê um tempo: ninguém suporta ser tão fundamental à felicidade do outro, como as mães costumam deixar claro. É verdade, mas nem todas as verdades precisam ser ditas. 
Quer saber o que é uma mãe confortável? É aquela que tem vida própria: ou joga pôquer e ninguém vai tirá-la da rodinha de sábado, ou tem um namorado que não vai deixar, nem morta, para cuidar dos netos, ou tem um gato que não pode ficar sozinho. É claro que ele vai reclamar que não conta com você para nada; vai ser acusada de ser egoísta, mas, se pudesse escolher entre uma mãe que sufoca e a que vive e deixa viver, sabe qual ia preferir? Pois é isso mesmo. Goste dele mais do que tudo neste mundo, mas não diga nada. E não fique triste ao constatar que ele se importa mais com seus próprios filhos do que com você: a vida é assim, e o amor de cima para baixo - de mãe para filho - é muito maior do que aquele de baixo para cima - de filho para mãe.
Ele também vai ficar triste quando perceber um dia, já avô, que seus filhos gostam muito mais dos seus próprios filhos do que dele, o que é natural. E isso não é bom nem ruim, nem justo nem injusto: apenas é....."

Eu ainda não consegui, mas busco o aprimoramento e o equilíbrio enquanto continuo me preocupando, ligando e pedindo o tabuleiro de volta.

quinta-feira, 5 de abril de 2012





Vamos combinar: é uma data doce, não adianta, Páscoa é sinônimo de chocolate.
Eu sei que tem vários significados: o ovo, o coelho, a colomba, o sírio e por aí vai.
Mas o que eu mais gosto é mesmo do chocolate, não serei hipócrita. Chocólatra assumida, só me resta esperar pelos ovinhos.

Por isso, resolvi falar sobre o significado do chocolate na Páscoa. Achou que não tinha nada a ver? Que era só apelo comercial? Nananinanão

Pois o chocolate era o alimento dos deuses gregos e era chamado de "Theobroma".
Os Mais e os Astecas o consideravam sagrado assim como o ouro e foi usado até mesmo como moeda.
Na Europa era consumido como bebida e que além dos poderes afrodisíacos (ui), dava poder e vigor aos que bebiam, motivo pelo qual era reservado aos governantes e soldados.
No século 20, criaram-se os bombons e ovos de Páscoa para difundí-lo no mundo inteiro.

Mas, envolvida nesse clima de coelhinho, achei uma cantiga de coelhinho, lembra? A gente nem ouve mais, né? Então, enquanto ouvimos a musiquinha, aproveito para deseja a todos uma M A R A V I L H O S A  Páscoa, cheia de muito amor e harmonia com todos aqueles que amamos.

Clique aqui para ouvir 

Eu adoro os chocolates da Nestlé, quem sabe você se inspira?

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Original de Fábrica



Ainda falando em música, olha que ideia bacana:

O melhor do Rock and Roll e suas vertentes, histórias inimagináveis e notícias do mundo da música

Tudo isso com um toque de humor, sarcasmo e poesia

Quartas e sextas feiras, a partir das 20 horas, só na Web

Programa Original de Fábrica com Luciano Almeida na Rádio Web Barra Viva

Acesse http://www.barraviva.com.br/radio


Fica a dica!

















sábado, 24 de março de 2012

Melody

Eu sei, faz tempo que não tem nenhum post, mas a vida tá uma loucura, muito trabalho, muita festa, pouco tempo mesmo e muito cansaço. Preciso das minhas fériassssss.
Me inspirei para escrever com um fato pitoresco e fofo que aconteceu na segunda feira. Estávamos eu e meu marido sentados em frente a um Café na rua Padre Chagas(adoroooo), em uma mesa na calçada, quando uma garota começou a manobrar o carro para estacionar bem na nossa frente. A primeira tentativa não foi feliz e o rapaz que estava com ela começou a dar palpites, chamando a nossa atenção. Meu marido, então, começou a auxiliar também, fazendo sinais de "vem', pára", "mais para a direita", essas coisas. Eu disse para ele parar, que a garota ia ficar constrangida, mas, devidamente estacionados, desceram do carro e saíram mais três pessoas do banco de trás, todos jovens. O garoto da frente, agradeceu ao "flanelinha" em grande estilo, sentado em frente ao "lugar que ele não sabia o nome", no que o Nilo(meu marido) respondeu:
_"Nada, sai quinzinho aí."
Todos riram e o garoto abriu o porta malas, tirou umas mochilas e de dentro de uma delas, um CD e nos presenteou. Não entendi nada, pedi para explicar e ele se apresentou como integrante de uma banda e estavam chegando para tocar na Dublin. Achei muito fofo. Eu disse que era fã deles desde pequeninha. 

O legal desse episódio é o que podemos tirar como lição. Bom humor sempre melhora tudo e aproxima as pessoas. Fazer as coisas desinteressadamente faz um bem e coisas boas voltam para ti. Seria um fato normal, um casal tomando um chopp num café, um carro sendo estacionado e um fato não tem nada a ver com o outro.Essas pessoas nem se conheceriam não fosse o bom humor, a disposição,  a brincadeira.  Foi simples, rápido e mágico. As pessoas esquecem de brincar. Os adultos acham que não podem mais brincar. Porque não? Claro, não acho que tenham que ser bobalhões o tempo todo, mas uma dose de brincadeirinha não faz mal nenhum. Eu tenho vários exemplos disso. Fim de semana passada, fui ao aniversário de um amigo que alugou uma cama elástica para as crianças se divertirem. Adivinharam, a crinaçona aqui foi lá conferir. Até porque nunca tinha tido essa experiência. Postei a foto no Facebook, quem quiser conferir, vai lá. No meio da semana, fui a um coquetel com algumas amigas e brincamos muito tirando fotos engraçadas. E não fiquei menos comprometida com o trabalho, a vida, meus compromissos, mas que eles ficaram mais divertidos, ficaram. Graças a Deus tenho muitos amigos divertidos, leves, maravilhosos que compartilham isso comigo. Avida já é tão complicada, não é? Vamos descomplicar um pouco. Ontem fui a uma janta num restaurante novo aqui na Barra, A Toca, e quase todos os adultos que estavam lá acabaram fazendo uma grande roda de dança como se fosse uma roda de crianças. Uma pessoa chegou perto de mim e disse que adora meu alto astral. Não é bom ouvir isso?  São por essas pequenas coisinhas do dia a dia que vale a pena trabalhar toda a semana. 

Acabei procurando a Banda no You Tube e descobri que participaram do Planeta Atlântida, que o Tema do Planeta foi gravado por eles. Possuem um projeto que se chama "Melody nas Escolas", visando a integração entre os alunos e a música durante os intervalos de aula.Juventude do bem. Não são fofos?


Sem mais mistérios, trata-se da Banda Melody e aqui vai a ficha dos integrantes:
-Vozes principais: Taísi Cunha e Maitê Cunha
-Guitarra e teclados: Guizza Ribeiro
-Bateria e teclados: Cacá Lazzari
-Baixo:Luciano Barbará





Clique aqui para ver o clipe da Banda com o tema do Planeta Atlântida.

E aí? O que acham? Bjk

sábado, 3 de março de 2012

Feliz Vida!!!



Está passando, sim estou melhorando. Acho que meu amigo Sid tinha razão, era inferno astral. Ou, todas as manifestações de carinho que tive e poder dividir um pouco do que estava sentindo, ou saber que tenho amigos de verdade, ou ter consciência de que tudo se resolve, ou tudo isso junto, me fez muito bem. As coisas não mudaram do dia para a noite e algumas até pioraram, mas estou fortalecida e só tenho que agradecer a todos que me fizeram sentir que sou amada e querida.

Sempre falo tanto em alegria, viver intensamente(literalmente), SER FELIZ e para ser feliz não é necessário estar feliz vinte e quatro horas por dia, mas saber que pode-se retornar à felicidade sempre que escolhermos assim. A escolha é nossa, mesmo que tudo a nossa volta queira nos desviar desse propósito.

Vejam esse vídeo com a mensagem "Felicidade" de Fernando Pessoa. 
Eu amei!



Então, vamos ser felizes?

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O Grande Evento- o dia em que duas almas iluminadas vieram ao mundo.



Foi o que escrevemos no convite de aniversário, 27 de fevereiro, eu e minha amiga Simone, pois aniversariávamos juntas. A festa foi maravilhosa e como já contei antes, foi o dia do meu primeiro e único porre na vida. Desde então, houve o Grande Evento 2, 3 e 4 e esse ano seria o 5. Seria, pois não estou em clima de festa.

" Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, ventos, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber." Caio Fernando Abreu.

Esse pensamento resume como estou me sentindo.


Não vou aqui enumerar todos os motivos que me deixaram assim. Os amigos que lerem, talvez entendam.

Sabe quando chega um momento na vida da gente que as coisas parecem que não fazem sentido? Que falta alguma coisa, ou muitas coisas? Que em algum momento a tua vida tomou o rumo errado? Que tudo aquilo que a gente pensava em "fazer quando eu crescer, a gente não fez?

Quem me conhece sabe o quanto eu curto fazer aniversário e, pasmem, não tenho o que comemorar esse ano. Tô exausta! exaurida! Vencida!

Acumularam tantas coisas, tantos, problemas, tantas mágoas, tantas decepções... Quem vê esse rostinho bonito e esse sorriso largo, não imagina o que passa por dentro da pessoa. Eu tenho comigo que o que importa é ser feliz e procuro ser todo os dias. Mas tem sempre algo ou alguém querendo te puxar para baixo. Acredito que a gente tem escolhas e pode escolher ficar bem, ser feliz, deixar passar, não perder tempo com o que não vale a pena e só brigar pelo que é importante. Mas, criatura, ninguém é de ferro e,às vezes, as forças acabam, a bateria descarrega e a gente sucumbe, cai mesmo, se espatifa no chão.

Força. Fui obrigada pela vida e pelas minhas escolhas a ser forte, ou parecer forte. Não tinha jeito: ou eu enfrentava as dificuldades, assumia as rédeas, ou me contentava com uma existência morna e, é claro, eu não queria ser coadjuvante na história da minha vida. Minhas escolhas foram as mais difíceis, mas não me arrependo. Porém, as pessoas se acostumaram a me ver forte, corajosa, mulher que vai à luta e esqueceram de que essa mesma mulher tem sentimentos, tem medos, tem aflições, se magoa ( e como), sofre, quer colo, afago, carinho. As pessoas não enxergam isso, como se eu fosse autossuficiente em tudo e esqueceram de dar e só tomam.

Incrível, mas tenho amigos que sabem mais de mim do que minha família. Essa semana, acostumados com os "Grande Eventos", me perguntaram o que seria este ano. Fiquei feliz em ser lembrada com antecedência e não só pelo Facebook pelo meu aniversário e, por esses amigos, foi que resolvi escrever este post para que tentassem entender o momento que estou passando. e me desculpar por não estar feliz nestes dias, em pleno carnaval. Nem vi carnaval, teve carnaval? 

Não pensem que é pela idade, pois não tenho problemas com isso, só com os cabelos brancos, me deixam louca. É sério, curto meus quase 48 anos. A maturidade, a segurança, o aprendizado que adquirimos, isso não tem perna bonita ou salto alto que pague. Há tempos que diminuo os saltos e aumento as saias, mas não trocaria nada pela minha maturidade. Adoro! Quem não quiser envelhecer que morra antes, pois não tem jeito. Ou se é perfeito, ou se aceita e é feliz. Então, bora ser feliz, porque perfeito.....difícil, né?

Lembram quando eu disse nesse post que não tinha feito minha lista de fim de ano? Pois bem, farei a de aniversário. A do próximo ano da minha vida e nela incluirei fazer dança, trabalho voluntário, mergulho, estudos e ser feliz.

"Vou ser feliz, sem me importar com o que isso irá causar aos outros...o importante é que não estou fazendo mal a ninguém, pelo contrário" Estou apenas enterrando as impurezas e toxinas da minha vida e deixando brotar uma bela e frutífera árvore, e que seja doce". Caio Fernando Abreu

Adorei os pensamentos desse escritor, acho que ele estava num momento desses, como o que estou agora.

Então, meus queridos, estou triste sim, mas como sou "forte", logo estarei de pé, mas antes tenho que entrar nesta dor para entendê-la e ressurgir como a Fênix. Não sei quanto tempo vai levar, mas vai acabar e eu estarei de volta, lépida e faceira.

Feliz vida!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Minha Artemosfera

Imagem: Bia Donelli






Um momento de inspiração, alguns retalhos de chita, um tubo de cola e "taí" minha Artemosfera de Carnaval!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sabrage



Eu também não sabia que se chamava assim: sabrage. Claro, se é feito com um sabre. O fato é que só tinha visto em filmes e NUNCA ao vivo até esse feriado quando fui visitar uma amiga em Garibaldi. Como não podia deixar de ser, fui visitar algumas vinícolas, entre elas, a Cooperativa Garibaldi. Depois de um passeio entre os barris de carvalho, a degustadora  nos presenteou com essa técnica e mais, fez com que euzinha tentasse, como vocês podem ver no vídeo abaixo:


Bom, perceberam a minha cara de "eu não acredito". Então, sabrage é a técnica de abrir um espumante com o sabre que é uma faca grande sem fio. Com um movimento ágil que expulsa o gargalo e a rolha. Eu adorei! Agora só vou abrir os espumantes assim.

E aí, alguém vai encarar?

domingo, 29 de janeiro de 2012

Limão com sol

Imagem: http://lineardigital.blogspot.com 
Oi, genteeeeee!

Que calor, que sol! A gente só pensa em se refrescar, curtir no mar, piscina, açude, mangueira, nessa hoara vale tudo, não é mesmo?, Até banho de balde. Nossa, agora me lembrei de guerra de bexiguinha, lembra? Quando a gente era criança?

Bom, mas não é de guerra de bexiguinha que eu quero falar(mas era bom, né), mas sim de um combinação perigosa no verão: limão e sol. Quem nunca tomou uma caipirinha na beira da piscina, mar ou balde que atire o primeiro limão. Eu adoro e sábado passado, numa festinha aqui em casa à beira da piscina, preparei várias caipirinhas, sempre tendo o cuidado de lavar as mãos antes de sair para o sol, além do óculos, do chapéu, filtro e tudo mais, pois sou alérgica ao sol, pode? Já tive até um cancerzinho de pele, bem básico, daqueles que a gente tira e acabou, graças a Deus! Então me protejo SEMPRE do sol. E assim foi nesse dia, mas no “Day after”, minha mão estava cheinha de manchas vermelhas e uma coceira daquelas. Tenho isso todo ano, pois sou alérgica ao sol, lembra? E pensei ter me descuidado da proteção solar. Porém, dessa vez foi mais forte e tive crises de coceiras e um inchaço e vermilhidão na mão horríveis. Assustada, implorei por uma brecha na agenda do dermatologista que me atendeu em cinco minutos mais ou menos. Eis o diálogo da consulta:

- A “senhora” (o médico deve ter uns oitenta anos e me chama de senhora) pode sentar aqui( naquela maca nos consultórios) que eu já vi o seu problema.
- Ok, doutor.
- Vou lhe receitar uma pomada e a “senhora” não deve pegar sol na mão para não escurecer. Vai levar uns vinte dias para sair tudo.
- Doutor, o senhor não imagina a coceira que estou sentindo.
- Isso é porque ainda tem resina.
- Que resina, doutor?
- Do limão que a senhora usou. (eu não lembro de ter falado em limão)
- Que limão, doutor?
- O que a “senhora” usou para fazer “limonada” (ele devia estar pensando: caipirinha)
- Mas doutor, eu tenho essa alergia todo o ano!
- É porque a “senhora” faz limonada todo o ano.
- É, eu usei limão.
- Aqui está a receita, a senhora passa a noite, antes de deitar.
- Obrigada, doutor! Até logo!

Então, a alergia do sol não era do sol e sim do limão com sol. Mas eu lavei as mãos!!! Mas não lavei com sabão, só com água.

E é esse alerta que quero fazer: cuidem para não se exporem ao sol depois de manusear limão e outras frutas e plantas como figo, caju, tangerina que, descobri depois, são ricas em uma substância fotossensibilizante chamada, não vão rir, FUROCUMARINA, ok, podem rir que eu estou rindo também. O que acontece é uma reação fotoquímica quando essa substância é absorvida pela pele e exposta ao sol. Vi imagens horríveis na internet e a minha mão não está tão bonitinha também. Ando enfaixada para não ter a menos possibilidade de pegar um raiozinho sequer do astro rei. Acho que só não foi pior porque eu lavava as mãos, só com água, mas lavava, então amenizou um pouco, pois depois de quatro caipirinhas, ou seja, quatro limões, imaginem a quantidade de furocumarina absorvida. Estão rindo de novo, eu sei.

Para quem está preocupado, estou melhor!
Para quem quiser saber mais sobre o assunto pode visitar esse site.

Algumas dicas:


- Evite fazer (ou beber) limonadas, sucos de frutas, caipirinhas ao se expor ao sol.
- Lave bem as mãos sempre que manipular frutas cítricas ao sol.
- Lave o rosto em volta da boca.
- Perfumes podem provocar uma reação parecida: não use perfumes antes de se expor ao sol.
- Use bloqueador solar no local afetado.
- Não use bronzeadores caseiros, em especial aqueles que são feitos à base das folhas de figo. São perigosos e podem ocasionar queimaduras graves.

Se alguém tiver alguma experiência ou dica e quiser dividir conosco, não se acanhe, compartilhe aqui também.

Bjks